sexta-feira, 29 de março de 2013

As marcas e o casamento Gay


No último dia 26, a Suprema Corte dos Estados Unidos iniciou debate importante a respeito da União Civil entre casais homoafetivos. Ao analisar a constitucionalidade da lei da Califórnia que veta o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a validade da Lei de Defesa do Casamento que, na prática, delega aos Estados a decisão sobre o tema, o judiciário norte americano tem a oportunidade de promover avanço significativo na universalização dos direitos civis para todos os cidadãos. A isonomia no tratamento dos cidadãos é premissa fundamental para democracias modernas comprometidas com os direitos humanos. 

Nesse sentido, a discussão jurídica do casamento gay é reflexo de um movimento da sociedade civil que se organizou na defesa da igualdade de direitos em relação ao casamento. Ativistas LGBT, associações de direitos humanos, artistas, intelectuais, políticos e anônimos se organizaram para pressionar alterações que confiram dignidade e proteção jurídica a todos os cidadãos que desejam compartilhar sua vida com uma pessoa do mesmo sexo. A revista TIME desta semana apresenta uma interessante reportagem que investiga a evolução do fortalecimento dos direitos LGBT na sociedade norte americana (leia aqui). 



Nos últimos anos, a campanha em favor do casamento civil igualitário recebeu apoio de importantes figuras públicas que, por mais que acenassem com simpatia à essa demanda, eram resistências em declararem-se publicamente favoráveis aos direitos LGBT em razão do temor aos supostos impactos negativos de um apoio público ao casamento LGBT. Ao se tornar, em 2001, prefeito de Paris depois de ter assumido sua homossexualidade em 1999, Bertrand Delanoe personificou a capacidade de escolha de um líder político independentemente de sua orientação sexual. No ano passado, o presidente americano Barack Obama, tornou-se o primeiro Gay Friendly a presidir a maior economia do planeta ao defender publicamente os direitos dos cidadãos homossexuais. 




Com a discussão na Suprema Corte americana, o tema bastante polêmico no país marcado pela convivência simultânea do vanguardismo e atraso nos debates sobre consolidação dos direitos civis, surgiu com força nos meios de comunicação e nas redes sociais. Milhares de pessoas passaram a utilizar como avatar no Facebook ou Twitter o símbolo de igual em fundo vermelho da Campanha de Direitos Humanos em favor do casamento civil igualitário. Imediatamente, empresas -tradicionalmente favoráveis ao casamento civil igualitário ou novas apoiadoras da causa - criaram suas versões do símbolo compartilhadas em seus perfis oficiais em redes sociais. 

Budweiser, Coca-Cola, Wall-Mart, Itaú, Lev's e Microsoft são algumas empresas que aproveitaram a ocasião para reforçar seu compromisso com a diversidade. Na mesma semana, a Starbucks declarou-se publicamente favorável ao casamento gay e, ao sugerir que o acionista insatisfeito com essa postura da empresa deveria vender suas ações, o CEO da companhia Howard Schultz reforçou o compromisso genuíno da empresa com a causa que não deve se curvar a pressões chantagistas de grupos contrários ao casamento gay. 



Frente aos avanços do debate sobre os direitos civis da população LGBT e ao valoroso apoio de empresas e grupos efetivamente comprometidos com a universalização de direitos, é preciso atenção para que as iniciativas não se encerrem em meras ações de marketing avaliadas estrategicamente por seus possíveis impactos ao valor da marca. É preciso haver compromisso genuíno com a causa LGBT não apenas por serem uma expressiva e poderosa parcela do mercado consumidor ou um grupo de cidadãos que honram seus compromissos fiscais com o Estado, mas, sim, por serem serem humanos dotados de valores e direitos universais garantidos pela sua constituição de humanidade. Nesse sentido, além de divulgar a causa do casamento gay igualitário, as empresas têm uma enorme responsabilidade de construir ambientes corporativos que valorizam a diversidade e um grande poder transformador ao utilizar sua condição econômica para apoiar a luta contra a homofobia 

A seguir, vídeos de empresas que se posicionam publicamente em favor do casamento civil igualitário.


Apoio dos funcionários e amigos do Google ao Casamento Civil


Excelente vídeo em que funcionários da Google no Brasil tratam de maneira clara e elegante o tema do casamento civil igualitário. 

 



Outlook.com - Get up-to-date


Em sua campanha de divulgação do Outlook, a Microsoft utiliza como exemplo um casal homoafetivo. De maneira simples, traduz a demanda pelo casamento civil igualitário




Gay Inclusive Amazon Kindle Commercial

Da Mesma forma que a Microsoft, a Amazon utiliza a sutileza para apoiar o casamento civil igualitário

Natura - Relações

Em sua nova campanha, a Natura exalta a relação e, de uma maneira delicada e sutil, afirma seu respeito às relações homoafetivas. 



quinta-feira, 28 de março de 2013

Entrevista! Bill Clinton: "O futuro pertence a quem pratica a cooperação"

A edição 2314 de 27 de março de 2013 da Revista Veja, traz uma entrevista em que o ex presidente dos EUA Bill Clinton aponta a cooperação entre governos, empresas privadas e sociedade civil como alternativa para os problemas contemporâneos universais, 

Segue a entrevista. 


A ESTRATEGIA É JUNTAR FORÇAS
Há oito anos Clinton fundou a Clinton Global Initiative, que promove encontros anuais entre governos, empresas privadas e ONGs. Em entrevista a VEJA, ele explica por que avalia que a união entre os três setores é o melhor caminho para enfrentar questões como a desigualdade social e as mazelas ambientais.
Como o senhor vê o papel dos cidadãos diante dos desafios do século XXI?
Vivemos um período da história inédito em termos de interdependência entre as nações. A riqueza e o talento, hoje, cruzam fronteiras rapidamente, numa grande rede internacional, mas o mesmo acontece com as forças negativas. A crise financeira que começou nos Estados Unidos e varreu o globo provou como as condições sociais e econômicas das nações estão interligadas. Não podemos mais ignorar o que acontece em outros países. A boa notícia é que temos mais poder do que nunca para construir um mundo de valores e oportunidades compartilhadas, mas, para obter sucesso no século XXI, três setores da sociedade - governo, iniciativa privada e organizações não governamentais, as ONGs - precisam trabalhar juntos. Isso vale para os países ricos, como os Estados Unidos, para os pobres, como o Haiti, ou para aqueles em rápido desenvolvimento, como o Brasil. E o papel das ONGs, grupos de cidadãos que trabalham juntos em prol do bem comum, está se tornando cada vez mais relevante. Os Estados Unidos sempre tiveram instituições não governamentais fortes. Um dos fundadores da República americana, Benjamin Franklin, criou em 1736 o que pode ser considerada a primeira ONG da história, o Corpo de Bombeiros de Filadélfia, composto exclusivamente de voluntários. Não havia alternativa naquele tempo porque os impostos recolhidos pela prefeitura não eram suficientes para bancar um corpo de bombeiros e nenhuma companhia privada teria lucro com um projeto desse tipo. As ONGs são instituições únicas: por serem formadas por cidadãos, não dependem de cargos políticos e, portanto, têm mais liberdade para experimentar novas ideias. Ao contrário das empresas privadas, não precisam produzir lucro para satisfazer os acionistas. Devem prestar contas de suas ações e ser cuidadosas com seus orçamentos, mas, se algo não dá certo, podem mais facilmente mudar de rumo e tentar uma estratégia diferente. Por isso, as ONGs têm hoje um papel mais significativo do que nunca.
O que faz com que algumas pessoas sejam mais propensas do que outras a se tornar voluntárias e doar tempo e dinheiro?
Pensei muito sobre isso. Parece-me que as pessoas doam por uma combinação de fatores, com base no que pensam do mundo e no que pensam de si mesmas. Algumas pessoas doam porque acham que o gesto de doar lhes dá mais satisfação e recompensa do que gastar mais dinheiro em bens materiais e mais tempo em atividades de lazer ou no trabalho. Outras doam porque se sentem moralmente obrigadas a fazê-lo, amparadas em convicções éticas ou religiosas. E há as que doam porque alguém que elas conhecem e respeitam lhes pediu que o fizessem, ou porque acham que, doando, proporcionarão às nossas crianças um futuro melhor. Os motivos opostos explicam por que as pessoas se recusam a doar. Muitas não acreditam que a doação possa fazer grande diferença, seja porque não podem doar muito, seja porque estão convencidas de que os esforços para mudar as condições de vida de outras pessoas são inúteis. Não se sentem moralmente obrigadas a doar e talvez ninguém lhes tenha pedido para fazê-lo. E acreditam que vão aproveitar melhor a vida se guardarem seu dinheiro e seu tempo para si próprias e sua família. Muita gente, em meio ao dia a dia do trabalho e da vida familiar, não sabe como doar tempo e dinheiro de forma eficaz. Nesse caso, deixa de doar, embora se sinta frustrada com isso. A tecnologia está fazendo maravilhas para resolver esse tipo de situação. Ela não apenas torna mais fácil doar como transforma um grande número de pequenas doações numa doação de grande porte. Quando o tsunami devastou o Sudeste Asiático, gente do mundo inteiro doou bilhões de dólares, grande parte pela internet. Nos últimos tempos, doar uma pequena quantia fixa por meio de mensagem de texto facilitou ainda mais o processo. Foi o que aconteceu após o terremoto que atingiu o Haiti, há três anos. A escolha de doar tempo e dinheiro é pessoal, mas quanto mais cidadãos tentam fazer a diferença mais perto chegamos de vencer nossos grandes desafios.
O senhor daria algum conselho aos brasileiros acerca de como enfrentar o século XXI?
Em primeiro lugar, amo o Brasil. Já visitei o país dez vezes, e em dezembro vamos promover no Rio de Janeiro nossa primeira conferência Clinton Global Initiative na América Latina. No ano passado, tive o prazer de dar uma palestra na Universidade de Fortaleza, no Ceará, e fiquei mais convencido do que nunca de que o povo brasileiro tem a noção exata de como criar um mundo de oportunidades e responsabilidades compartilhadas. Digo isso porque, nesta última década, o Brasil foi um dos pouquíssimos países a registrar ao mesmo tempo um crescimento sólido e uma queda na pobreza e na desigualdade social. Isso não aconteceu nos Estados Unidos, onde, no mesmo período, 90% dos ganhos econômicos beneficiaram 10% da população. Desses 90%, 43% foram para 1% da população, e a pobreza aumentou no país. Um dos principais motivos pelos quais o Brasil continuou a crescer durante a recente crise econômica é que combateu o problema da desigualdade. Darei outro exemplo. Quando estive em Manaus no Fórum Mundial de Sustentabilidade, em 2011, havia executivos de grandes companhias de petróleo, de eletricidade e de outros setores, políticos do Partido Verde e de grupos ambientalistas, além de representantes das tribos indígenas e de entidades de defesa da floresta. Ao contrário do que aconteceria nos Estados Unidos, onde, num evento desse tipo, todos estariam levantando verbas para produzir comerciais de TV atacando uns aos outros, os participantes do fórum de Manaus estavam reunidos calmamente em torno de mesas, conversando respeitosamente, porque sabiam que não havia respostas fáceis. Eles entenderam que, para construir um país de prosperidade e responsabilidade compartilhadas, teriam de enfrentar juntos as questões difíceis e descobrir novas formas de cooperação mútua. Meu conselho, portanto, é prosseguir desta forma: manter todos nas mesas -empresários, governo e cidadãos descobrindo maneiras criativas de trabalhar juntos. É bom lembrar que, em qualquer tempo e em qualquer país, a política é território dos que praticam a divisão, mas o futuro pertence aos que praticam a cooperação.
Fonte: Revista Veja
Por: Carolina Melo

Como chegamos até aqui?



A tendência de incorporação de aspectos de sustentabilidade socioambiental no universo de valores da sociedade contemporânea não é novidade e ganhou força por meio do amadurecimento de regimes internacionais de meio ambiente, de direitos humanos, de regulamentação do trabalho e do comércio. Desde o fim da Segunda Guerra, observa-se o fortalecimento dos debates a respeito de cooperação, da consolidação de direitos individuais e da importância da discussão sobre problemas coletivos.


Porém, nos últimos anos, esse movimento se intensificou, a preocupação deixou os fóruns de especialistas e ecoou na sociedade civil. Nesse contexto, é formada a Geração G um grupo de pessoas que apresenta como ponto de convergência o compromisso com a introdução da generosidade nas relações.

Se quiser saber mais sobre a Geração G, leia nosso post “Mas, afinal o que é a Geração G?”

Para melhor entender esse movimento, é preciso identificar as influências temporais que permitiram e estimularam o surgimento e fortalecimento de uma pressão efetiva por maior humanização nas relações entre pessoas, governos e empresas. Afinal, a Geração G é resultado do amadurecimento da conscientização da sociedade civil a respeito das questões coletivas somada a um ambiente favorável para a mobilização, engajamento e discussão. Ou seja, as circunstâncias contemporâneas permitiram que a insatisfação individual diante da frieza das relações e das conseqüências negativas de uma ganância descontrolada e irracional fosse transformada em uma nova forma de enxergar o mundo, um modelo comportamental incipiente e transformador que cresce em termos numéricos e de poder de influência.

Neste post, queremos discutir um pouco sobre algumas causas que permitiram o surgimento da Geração G nesta época. 



Nunca na história mundial uma geração teve acesso a tantos recursos materiais e intelectuais e essa abundância, aliada a uma relativa paz no mundo ocidental, permite o aprofundamento dos desejos, a exigência por bem estar e estimula a ousadia na busca pela felicidade. 


Nesse sentido, superadas as lutas pela consolidação dos direitos de primeira e segunda gerações, é possível radicalizar a defesa dos direitos de terceira geração na busca da solidariedade, fraternidade e universalidade dos direitos humanos. Se, num primeiro momento, o individualismo liberal surge como necessidade para proteção do homem contra os abusos do Estado e, posteriormente, o Estado passa a ser demandado como principal garantidor dos direitos sociais, a superação desses estágios iniciais, permite à lógica da terceira geração o reconhecimento do protagonismo e do poder do indivíduo em sua concepção humana  sem amarras territoriais. Isso quer dizer que somos uma geração que valoriza cada vez mais a condição humana e, por isso, luta pela melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e das sociedades independentemente de questões religiosas, culturais, de gênero ou territoriais. 

Por outro lado, a mais recente crise do capitalismo expôs ao mundo as incoerências de um sistema guiado pela busca sem limites pelo lucro. Indignada com as consequências da ganância desmedida de empresas e governos, essa geração passou a questionar os ideários que orientam a economia global e pressiona pela introdução da responsabilidade comunitária no debate da economia. 





Atualmente, o avanço tecnológico e a democratização do acesso aos meios de comunicação concedeu um poder inédito ao cidadão, o de produtor e disseminador de conteúdo. Hoje, além de termos acesso a uma quantidade incalculável de informações provenientes dos mais diferentes lugares e correntes ideológicas, podemos divulgar nossas idéias quase que sem restrições. É cada vez menor o monopólio das correntes do pensamento dominante, somos mais plurais, mais heterogêneos e, por isso, não abrimos mão de expor nossas individualidades. 



Por outro lado, a conscientização desse poder fortaleceu o sentimento de protagonismo do cidadão que assumiu esse empoderamento para exigir mais transparência, bem estar, qualidade de vida aos governos e empresas. Além disso, estamos conectados, o tempo inteiro estamos interagindo seja com pessoas que de fato conhecemos ou com pessoas ligadas por interesses comuns. Estamos expostos e dispostos a novas culturas a novas perspectivas, a novas formas de pensar o mundo e de entender os problemas do mundo. Somos uma comunidade global altamente conectada e estamos redefinindo o conceito de espaço público. A esfera pública de debate saiu do exílio imposto pelo individualismo das últimas décadas e, por meio das redes sociais e da mobilização virtual, se reconfigura como um importante instrumento de debate. O entendimento dessa poderosa ferramenta de pressão fez com que essa geração passasse a demandar maior humanização das relações por meio da generosidade e da sustentabilidade das ações. 

É claro que, por ser um movimento novo, ainda temos dificuldade para entender como se dará a transferência das mobilizações virtuais para o mundo real, porém nos últimos anos, alguns exemplos como a Primavera Árabe, a mobilização internacional contra os abusos cometidos nas eleições do Irã, o movimento Ocupe Wall Street, os movimentos Mais Amor por favor e a recente mobilização contra a indicação do deputado Marcos Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara são exemplos de que essa é uma tendência irreversível. Aliás  se você ainda não assinou a petição contra a esse atentado aos Direitos Humanos, clica aqui e assina.


Mas, afinal o que é a Geração G?



Depois da hegemonia da geração Y  nas análises de tendência dos últimos anos, o termo Geração G surge como tentativa de traduzir um movimento crescente entre os cidadãos cada vez mais conectados e conscientes de seu poder de decisão e mobilização: a valorização da generosidade





Ao utilizar o termo generosidade, queremos dizer atitude na qual se acrescenta algo a alguém por meio do compartilhamento e de interações com ganhos mútuos. Por mais abstrato que possa parecer em uma primeira análise, nos movimentos e anseios da Geração G existe um forte pragmatismo. Essa é uma geração que apresenta grande consciência dos recursos disponíveis e forte entendimento das limitações impostas pela realidade. Portanto, a generosidade na Geração G, muito além de um mero conceito ideológico, é um valor profundo, orgânico e factível que orienta suas ações, molda seus desejos de futuro e determina os critérios para a percepção do mundo. 


O conceito "Geração G" foi apresentado pela Trendwatching, uma das principais empresas de tendências do mundo em seu relatório de fevereiro de 2009 (leia o relatório aqui). Em razão de seu foco empresarial, o relatório enfatiza principalmente os impactos dessa nova geração para as relações de consumo, na medida em que, para essa nova massa de consumidores, o compromisso genuíno com a contrapartida social das empresas deve ser um compromisso tão sólido quanto o compromisso com o lucro. Para essa nova onda de consumidores, não é mais possível aceitar a ganância descontrolada de empresas que ignoram seu poder transformador da sociedade e não se preocupam com o impacto de suas atividades. As marcas precisam se importar. Mas, além de se importar com seus acionistas, devem, na mesma medida, se importar com seus funcionários, se importar com seus consumidores, se importar com a comunidade em que atuam e se importar com o legado de suas atividades para o planeta. Nesse sentido, a bandeira da Geração G é pela construção de relações sustentáveis com todos seus stakeholders. 

Nosso objetivo aqui no Blog é buscar um aprofundamento sobre Geração G para além da sua perspectiva do consumo e entender como o conceito da generosidade está presente nas nossas diversas esferas de interação.   Acreditamos que as transformações culturais da Geração G para o consumo são apenas uma das vertentes de um movimento abrangente que engloba todas as nossas relações sociais e que traz impactos significativos na nossa forma de enxergar e lidar com o mundo. 



Consciente de seu poder e de seus desejos, essa geração não aceita ser coadjuvante na definição da história. É uma geração ativa, participativa e colaborativa que quer fazer parte de movimentos inovadores de mobilização de idéias e recursos para a transformação da sociedade. É uma geração curiosa e criativa que, inconformada com aquilo que está errado no mundo, quer ser protagonista das transformações necessárias para aumentarmos o bem estar mundial. 




Bora começar!!!!



Antes de tudo, seja bem vindo ao blog Mais Geração G, um espaço pra gente discutir, construir  desconstruir, criar, questionar, transformar, somar e dividir. Um espaço plural para compartilhar atitudes, projetos, idéias, dúvidas e desejos da Geração G. Um lugar pra quem acredita que todas as relações devem ser sustentáveis e que pra isso, devem trazer benefícios coletivos.

A idéia de criar o blog surgiu da necessidade de um lugar para agrupar em torno da humanização das relações conceitos dispersos que afetam a nossa realidade. Saúde, política, cultura, urbanismo, economia, alimentação... tudo faz sentido para a gente desde que tenha um sentido para a sociedade. Sem preconceitos, queremos discutir novas formas de enxergar a realidade e mostrar que, por meio da mobilização é fácil fazer a diferença.

E é com esse espírito que queremos construir o blog, divulgando idéias interessantes comprometidas em transformar a realidade. Queremos apresentar novas formas de pensar, novas formas de encarar antigos problemas e novos problemas que precisam de solução. Projetos que transformam pequenas realizadas, idéias que podem mudar o mundo, pensamentos capazes de alterar a forma de fazer as coisas, tudo isso tem espaço aqui no blog.

E, claro, como adoramos compartilhar, se você souber de alguma coisa interessante, se tiver sugestões para nossas postagens, mandem email para g.geracaog@gmail.com. Comentem, compartilhem, divulguem, enfim, se apropriem desse espaço que a tanto nosso quanto de vocês.


Valeus!!!!


domingo, 24 de março de 2013

Crises do capitalismo (vídeo)

Galera, esse é um vídeo interessante em que o geógrafo David Harvey utiliza a crise de 2010 como pretexto para uma análise das crises do capitalismo por uma perspectiva marxista. 
O vídeo é bem didático e interessante ao fazer provocações sobre os riscos da ganância sem limites do modelo vigente no sistema financeiro atual.